A Seccional catarinense da OAB promoveu ontem (21) a terceira assembleia regional no estado, desta vez em Florianópolis, com a presença de cerca de 200 advogados na sede da Seccional, e também das subseções de Biguaçu, Palhoça e São José. O verdadeiro retrato do judiciário catarinense na visão dos advogados será detalhadamente encaminhado aos presidentes de todos os órgãos citados, bem como às corregedorias, onde serão reivindicadas providências para melhorar a prestação jurisdicional no Estado.
Durante três horas de reunião ontem, os advogados presentes expuseram questões relativas ao judiciário que dificultam e muitas vezes impossibilitam o exercício da profissão, como a falta de servidores e magistrados, além do péssimo atendimento recebido pelos advogados nos fóruns, delegacias, entre muitas outras questões. A exemplo do ocorrido em Blumenau e em Itajaí nas assembleias realizadas em abril, os advogados parabenizaram a iniciativa da Seccional de ir até os inscritos para ouvir deles o que pode ser feito em prol da advocacia.

Segundo o presidente da OAB/SC, Paulo Borba, o objetivo das assembleias é apurar diretamente com os colegas as críticas e sugestões nos temas de interesse da advocacia, e isso será feito durante toda a gestão. “Com isso, a OAB não apenas cumpre o seu papel de estar sempre junto ao advogado, como também vai até ele para buscar os subsídios necessários para desempenhar sua missão institucional”.

Também participaram da assembleia os presidentes das Subseções de Biguaçu, Aderbal Carlin do Prado; de Palhoça, João Batista dos Santos; e de São José, Giovani Mariot; além do presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Diogo Nicolau Pítsica, entre inúmeras outras presenças de destaque na advocacia catarinense. A Seccional segue definindo junto aos presidentes das 42 Subseções de Santa Catarina o calendário das assembléias a fim de avisar a todos em tempo de se agendarem para comparecer. “É importante que todos levem suas considerações e sugestões, pois, com isso, poderemos intensificar nossa luta pelas prerrogativas e por melhores condições de trabalho para os advogados”, antecipa Borba.