O advogado Paulo Cesar Martins, de 47 anos, foi assassinado com três tiros na manhã de hoje (22) em frente ao seu escritório no centro de Florianópolis. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, ele teria sido assassinado por um cliente.
Paulo Cesar foi atingido por três disparos: um na mão, um no tórax e outro no abdômen. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu cerca de 10 minutos depois. Até o fechamento deste boletim, a PM ainda fazia buscas pelo local e análise das câmeras de segurança do prédio para tentar descobrir o assassino.
O presidente da OAB/SC, Paulo Borba, designou o conselheiro Celso Bedin, cujo escritório fica no mesmo prédio onde aconteceu o crime, para acompanhar as investigações. Abalado, Bedin, que viu o colega morrer segurando sua mão, enfatiza que ele era “pacífico, tranqüilo e trabalhava sozinho, tanto que foi ele mesmo quem abriu a porta para o assassino”. Ainda segundo Celso Bedin, Paulo Cesar era separado e tinha filhos.
Este foi o segundo crime contra um advogado em pouco mais de um mês. No dia 10 de junho o colega Rodrigo da Luz Silva também foi morto a tiros em frente ao condomínio no Campeche onde havia sido síndico. Rogério Postai, preso em flagrante, teve negado o pedido de liberdade provisória pelo juiz de direito titular da Vara do Júri da Comarca da Capital, Luiz Cesar Schweitzer. O argumento do magistrado foi o seguinte: "Indefiro o pedido de liberdade provisória formulado pelo acusado, uma vez que estão presentes os requisitos ensejadores de sua prisão preventiva". A OAB/SC acompanhará as investigações e trâmites, passo a passo, agora em ambos os casos.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC


